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Antiguidades óptimas

UTOPIA ANIMAL

“Sem defesa, sem voz e sem protesto, os animais vão sumindo, um a um, abatidos, baleados , encurralados em becos sem saída, banidos até os limites dos campos habitáveis.
Antes que tudo se perca, é necessário acordar do pesadelo para que possamos continuar sonhando.
Trabalhar com o inconsciente, compreender a verdade profunda dos instintos e da alma, perceber a presença do divino dos olhos de um animal.
Essa talvez seja a última utopia pela qual ainda possa valer a pena dedicar uma vida de estudo e trabalho”.
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Sociólogo Roberto Gambini
Quinta-feira, 10 DE Março DE 2011

Vereador-Rio de Janeiro aprova boa Lei

Eu só queria saber quantos casos já foram encontrados, denunciados, sancionados, etc. desde que esta Lei entrou em vigor desde 2007, no Brasil.
(Se for como em Portugal, onde existem as Leis mas não se cumprem porque ninguém as faz cumprir nem fiscaliza o seu cumprimento...)
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Laura B. Martins

LEI N.º 4.685 DE 23 DE OUTUBRO DE 2007
Estabelece multa para maus-tratos a animais e sanções administrativas a serem aplicadas a quem os praticar, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, no âmbito do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências.
Autor: Vereador Cláudio Cavalcanti

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º Fica estabelecida multa para maus-tratos e crueldade contra animais e sanções administrativas a serem aplicadas a quem as praticar, sejam essas pessoas físicas o  jurídicas, munícipes ou estabelecimentos comerciais, industriais, instituições de ensino, laboratórios ou instituições de pesquisa.
Parágrafo único. Entenda-se por animais todo ser vivo animal não humano, inclusive:
I - fauna urbana não domiciliada: felinos, caninos, eqüinos, pombos, pássaros, aves;
II - animais de produção ou utilidade: ovinos, bovinos, suínos, muares, caprinos. aves;
III - animais domesticados e domiciliados, de estimação ou companhia;
IV - fauna nativa;
V - fauna exótica;
VI - animais remanescentes de circos;
VII - grandes e pequenos primatas, anfíbios e répteis;
VII - pássaros migratórios;
IX - animais que componham plantéis particulares constituídos de quaisquer espécies e para qualquer finalidade.

Art. 2.º Define-se como maus-tratos e crueldade contra animais ações diretas ou indiretas capazes de provocar privação das necessidades básicas, sofrimento físico, medo, stress, angústia, patologias ou morte.
§ 1.º Entenda-se por ações diretas aquelas que, volitiva e conscientemente, provoquem os estados descritos no caput, tais como:
I - abandono em vias públicas ou em residências fechadas ou inabitadas;
II - agressões diretas ou indiretas de qualquer tipo tais como:
a) espancamento; b) lapidação; c) uso de instrumentos cortantes; d) uso de instrumentos contundentes; e) uso de substâncias químicas; f) fogo; g) uso de substâncias escaldantes; h) uso de substâncias tóxicas.
III - privação de alimento ou de alimentação adequada à espécie;
IV - confinamento inadequado à espécie;
V - coação à realização de funções inadequadas à espécie ou ao tamanho do animal;
VI - abuso ou coação ao trabalho de animais feridos, prenhes, cansados ou doentes;
VII - torturas.
§ 2.º Entenda-se por ações indiretas aquelas que provoquem os estados descritos no caput através de omissão, omissão de socorro, negligência, imperícia, má utilização e/ou utilização por pessoa não capacitada de instrumentos ou equipamentos.

Art. 3.º Maus-tratos e crueldade contra animais serão punidos com multa no valor de R$2.000.00 (dois mil reais).
Parágrafo único. Havendo reincidência:
I - sendo o infrator pessoa física, o valor da multa terá seu valor duplicado e o processo será encaminhado à Procuradoria-Geral do Município
para as providências criminais cabíveis, ficando a cargo do Poder Executivo Municipal, através da Secretaria Municipal de Governo, a determinação das providências a serem tomadas posteriormente à aplicação da multa e cabíveis em cada caso;
II - sendo o infrator pessoa jurídica, o valor da multa será aplicado por cabeça de animal submetido a maus-tratos e crueldade e proceder-se-á a
cassação do alvará do estabelecimento.

Art. 4.º A Prefeitura aplicará as sanções e penalidades de que trata esta Lei, determinando, se necessário, o órgão competente para a fiscalização de seu cumprimento.

Art. 5.º O Poder Executivo informará o teor desta Lei a todos os estabelecimentos cadastrados cuja atividade se enquadre nas disposições
desta Lei.

Art. 6.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CESAR MAIA.

Nossos sinceros agradecimentos ao sr. Claudio Cavalcanti; pela luta, agora vitoriosa, por todos os que não têm voz nem vez.
PARABÉNS E MUITO OBRIGADO.

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publicado por LauraBM às 17:48
Segunda-feira, 15 DE Março DE 2010

Santuário de Fátima rejeita acusações de maus-tratos a animais

Tenho isto, onde se pode clicar
 
e mais isto
 
mas vai tudo parar ao mesmo e nada foi confirmado nem desmentido. São notícias que nunca chegam a bom porto – são levantadas e assim morrem.
Já é costume neste país onde tudo se abafa.
Existe num destes links um comentário que diz: «onde há fumo há fogo» e eu acredito que sim.
Não me custa acreditar que os seguranças do santuário o façam. Aquilo virou um negócio importante, e a terra vive das lembranças que vende aos visitantes e dos quartos que lhes aluga. A Igreja faz fortunas com o que oferecem à Nª Sª de Fátima. É o vale tudo!!!!!
Tem que estar limpo e livre de animais, errantes ou não, pois não se podem incomodar os visitantes.
Mas a gente pode ver pelas ruas e estradas de Portugal os animais abandonados e desprezados sem que as Câmaras façam alguma coisa ou se importem muito com isso.
Não quer dizer que não façam recolhas, ou isto virava um caos ainda maior, mas se a gente telefona e pretende deixar um animal que encontrou, esteja ou não em mau estado, eles respondem que não recebem nem tratam. São poucas as excepções camarárias!
Portugal é um país do 3º mundo convencido que é evoluído. Mas é tão evoluído como a religião católica que nos impingem desde pequeninos.
Cada dia que passa me transtorna mais esta nossa religião de igrejas cheias de quem anda, cá por fora, a maltratar os outros ou indiferente aos problemas de cada um, mesmo que sejam vizinhos.
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Laura
 
Sent: Wednesday, August 11, 2010 10:53 PM
 
A A A  Portugal

Santuário de Fátima rejeita acusações de maus-tratos a animais

http://www.anda.jor.br/?p=80179 

11 de agosto de 2010

O Santuário de Fátima rejeitou hoje (11) as acusações de maus-tratos a animais, que classificou de falsas e caluniosas, admitindo agir judicialmente contra os autores da campanha difamatória” que visa “denegrir” a sua imagem.

Em comunicado, a propósito de uma manifestação agendada para domingo de manhã, em Fátima, Portugal, pelo Partido Pelos Animais (PPA) “contra os maus-tratos aos animais no santuário”, o reitor da instituição garante que “são falsas e caluniosas as acusações amplamente divulgadas na Internet, segundo as quais, por ordem da reitoria do santuário de Fátima, são maltratados ou assassinados os cães ali encontrados”.

Segundo o PPA, “seguranças (do santuário) capturam regularmente todos os cães que encontram, com ou sem tutor, e amontoam-nos numa gaiola nas traseiras do santuário, onde são deixados durante dias, ao sol e à chuva, sem comer nem beber, até que a Câmara Municipal de Ourém os venha buscar para serem sacrificados”.

Com informações do Expresso 

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publicado por LauraBM às 00:43
Sexta-feira, 12 DE Março DE 2010

Procedimentos Camarários!?!?!?

caesesfomeados.jpgOs moradores acham cruel deixar os animais morrer à fome!

 

Fornecer alimento nos espaços públicos e atrair animais de companhia, errantes, selvagens ou que vivam em estado semidoméstico no meio urbano, tais como gatos, cães e pombos, vai passar a ser punido em Peniche com a coima de um décimo do salário mínimo nacional, cerca de 36 euros.

 

 A medida foi aprovada pela Câmara Municipal, no âmbito de uma alteração ao Regulamento dos Resíduos Sólidos do Município, mas desagrada à maioria dos moradores. Segundo a autarquia, esta medida visa dar resposta às “muitas reclamações” que tem recebido “de munícipes, turistas, da PSP e da GNR, dos hospitais de Peniche e de Caldas da Rainha, bem como das juntas de freguesia do concelho, relativamente ao ataque, estragos materiais e problemas de saúde provocados por cães vadios e errantes.

 

A acção visa complementar a actividade dos serviços na identificação e recolha dos cães vadios ou errantes, para posterior exame clínico, vacinação e encaminhamento para a adopção nos casos em que tal seja possível. No caso dos pombos, poderá ser admitido o fornecimento de alimento em locais a definir pela Câmara Municipal, mediante requerimento dos interessados, isento de taxa, e após parecer e com o acompanhamento dos serviços veterinários municipais.

 

Com a aplicação desta medida, a edilidade pretende contribuir para a melhoria das condições higiénicas do concelho e aumentar a segurança da população. Os moradores, porém, discordam da decisão camarária, considerando que se os animais não são alimentados, adoecem e então será muito pior. Dar-lhes de comer é melhor do que vê-los morrer à fome, sustentou José dos Santos, que admite deixar comida para os gatos em latas na zona da Ribeira Velha. Há pescadores que vêm do mar e trazem comida para os animais e chegam também a vir aqui senhoras que trazem os restos da comida de casa, relata. - José Ximenes também está de acordo que se dê comida, justificando que “os animais são a nossa companhia, enquanto Manuel Mateus aponta que desde que se dá comida para os gatos, desapareceram os ratos desta zona e havia aqui cada rato que até metia medo. - Vítor Manuel é mais crítico. Fiquei bastante apreensivo e mesmo indignado, é desumano. Certamente que ninguém de bom senso prefere ver os animais a morrer de fome.”Aproveito para fazer um apelo à população de Peniche, no sentido de ser solidária e se opor totalmente a que sejam aplicadas coimas a quem der de comer a animais abandonados, sem que primeiramente a Câmara crie todas as condições para a sua recolha, desafia.

 

NOTA: Este assunto diz respeito a 2004, mas são a cara dum país que jamais se preocupou com os seus animais. Acreditem que continua actual, infelizmente! E se não for em Peniche, será em Lisboa onde há pessoas multadas por darem de comer aos pombos em jardins públicos. E estes procedimentos camarários não são, de modo algum, um incentivo nem um exemplo para a população deixar de abandonar os seus animais. É preciso que os exemplos venham de cima, mais do que nunca!!!!!!! Que cara tem este presidente que tal ordem emite? Como se comportará em casa, perante a família? Belo exemplo para os filhos!!!!!!!!!!!!!!!! Não, não é assim! Primeiro encontram-se e criam-se condições para a recolha dos animais e, depois… Já não é preciso tomar nenhuma medida deste cariz tão impopular. Dever-se-à, isso sim, convidar a população a não alimentar animais vadios mas, sim, entregá-los nos centros de acolhimento. Ensinar e não reprimir! Ouviu, senhor Presidente de Peniche? Valha-o Deus!!!!!!!!!!!!!!

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Laura B. Martins

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publicado por LauraBM às 00:10
Terça-feira, 10 DE Março DE 2009

O dono morreu e...…

Tob_abandonado.JPGO DONO MORREU E "TIA" O LEVOU P/O CCZ DE STO ANDRÉ

 

A cada dia o ser "humano", (acho contraditório o sentido dessa palavra), se supera na criação de métodos cruéis para a resolução de seus problemas ou para extravasar as suas frustrações.

 

Reflicto muito no porquê o ser "humano" não utiliza essa mesma criatividade para o bem, para fazer deste mundo um lugar melhor de se viver...

Difícil encontrar uma resposta coerente.

 

O dono do TOB morreu e a irmã do falecido encontrou uma maneira simples para se livrar dos bens sem valor monetário: levou o TOB para o CCZ de Santo André.

Assim como papéis velhos, comida estragada, TOB foi eliminado do lar onde vivia, como se lixo fora.

 

Contactos para adoptá-lo: Lúcia Rejane (11) 4991-6105 ou 9475-0487.

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27/08/2006

artigo encontrado no fotolog http://sonhadogs.fotoblog.uol.com.br/ 

 

Eu não sei se o animal conseguiu ser adoptado, já lá vai bastante tempo. O que sei é que me senti muito mal por encontrar tal artigo. A maldade humana é arrasadora.

Como se pode fazer tal coisa a um animal lindíssimo como esse? E que fosse feio?

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Laura

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publicado por LauraBM às 23:44
Sexta-feira, 09 DE Março DE 2007

Instituto Nina Rosa

www.institutoninarosa.org.br

Visite este site e distrai-se a aprender como viver em paz no planeta, poupar e dar valor aos animais.

Projectos do Instituto Nina Rosa

Criado há aproximadamente seis anos, o Institulo Nina Rosa tem uma história activa na busca pela união entre pessoas, natureza e animais. Devido a isso desenvolve livros, vídeos e participa de congressos em busca dessa harmonia. Confira alguns de seus projetos:

Projeto Educação Livre de Violência
Neste projeto, o Instituto se propõe a incentivar alunos, professores e faculdades, a abolir a crueldade de se utilizarem animais vivos no ensino, liberando dessa violência tanto o aluno quanto o animal.

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publicado por LauraBM às 18:05
Segunda-feira, 05 DE Março DE 2007

Mudar mentalidades

mulherrosto_chorar.gifVou inserir esta história sem imagem, porque ela assim me chegou às mãos.
Também... não sei que imagem lhe haveria de pôr.
Talvez a imagem de alguém a deixar para trás um animal de estimação enquanto arranca velozmente com o carro...
Talvez a imagem de alguém que, após atropelar um animal o deixa ou atira para uma vala, agonizante, enquanto segue indiferente.
Talvez a imagem de alguém que ao olhar para um animal abandonado e já com aparentes sinais de degradação, em lugar de o auxiliar, o atira para uma valeta ou por cima de uma vedação.
Mas essas atitudes, infelizmente, nunca são fotografadas nem filmadas, porque são quase sempre efectuadas pela calada da noite, encobertas pelo escuro.
O ser humano, realmente, de humano tem tão pouco!...
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9/02/2005
Laura B. Martins

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A breve história da Branquinha

O meu contacto com a Branquinha resumiu-se a pouco mais de 5 horas.
Recebi um telefonema de alguém a pedir ajuda por causa de um animal que estava numa valeta e que se arrastava. Como estava em casa porque fazia anos, decidi pedir a uma amiga que fosse comigo ver o que podíamos fazer. Já que NINGUÉM teve coração para parar e ajudar aquele animal.
Deparamo-nos com um cenário de cortar o coração, uma cadela de porte muito grande, de cor branca, literalmente esquelética, arrastando-se por uma valeta. Verificamos que alguém teve o cuidado de a atirar por cima de uma vedação de arame farpado com mais de um metro e meio. Não sabemos à quantos dias, aquele animal estava sem comida, água e qualquer espécie de abrigo, não saberemos à quantos dias ela dormia debaixo de geada e frio. Os olhos dela estavam muito fundos devido à desidratação, as gengivas brancas, estava anémica.
Conseguimos retirá-la dali e fomos directamente a um veterinário que presta ajuda à Associação. O diagnóstico era reservado, tinha da ser internada num hospital rapidamente, foi colocada a soro durante 2 horas, as quais recebeu muitas festas e mimos. Logo que possível , a Branquinha foi levada para um Hospital Veterinário. Após umas horas, o diagnóstico foi aterrador. A Branquinha não tinha hipóteses de sobrevivência, e mesmo que a tivesse, nunca teria qualidade de vida.
A Branquinha teve 5 horas de carinhos, vai adormecer para sempre, sem mais sofrimento e tem pelo menos uma pessoa que chora por ela. Quando a deixei no Hospital, ela olhava para mim como se quisesse dizer-me algo, talvez que eu lhe tinha dado a morte, mas quero acreditar que ela me estava agradecida por lhe ter acabado com o sofrimento.
Tudo teria sido diferente, se em vez de atirada para o outro lado da vedação, para longe dos olhares de todos, ela tivesse sido socorrida logo. Teria tido certamente uma segunda oportunidade. Não abandone o seu animal, ele pode sofrer mais do que imagina.
A história de um animal não acaba quando é abandonado.
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25/01/2005
Alda (voluntária da Assoc. Amigos dos Animais Abandonados - Moita)
http://aaaamoita.com.sapo.pt/

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publicado por LauraBM às 00:03
Domingo, 05 DE Março DE 2006

Criança não é cachorro

crianca_caobranco.jpgÉ comum as pessoas que possuem animais de estimação, e os tratam com carinho, serem constrangidas com críticas muitas vezes agressivas.
Os donos de bicho, por exemplo, recebem a sugestão de trocar o animal por uma criança pobre.
Quem diz isso pode estar pensando que defende os interesses das crianças carentes, mas na verdade está apenas comparando crianças a cães e gatos.

Compreender as verdadeiras razões da pobreza e do abandono das nossas crianças é complicado.
Fica mais fácil culpar os animais, que não podem defender-se.
Como se ao deixar um cão de estimação morrer de uma virose as crianças passassem a comer melhor.

O problema do menor abandonado tem vários culpados.
As causas primárias são estruturais e não podem ser mudadas por meio de boas intenções ou decretos.
Investimentos em saúde e educação são relegados para segundo plano.

A má distribuição de renda gera a opulência num extremo e a miséria noutro.
O planejamento familiar enfrenta resistência religiosa e de sectores ditos nacionalistas, além da indiferença do governo.

O Estado negligencia suas obrigações com o bem-estar social, desviando recursos da educação, saúde, moradia e saneamento básico para investir em mineração, siderurgia, telecomunicações, energia e
no sistema financeiro.

Os menores de rua muitas vezes são fugitivos da violência doméstica gerada por pais ou padrastos alcoólatras.
Aí está uma longa relação de culpados de duas pernas pela situação das crianças pobres.

Mas há pessoas que entendem que uma criança pobre e um cão têm a mesma necessidade afectiva, revelando sua ignorância, alienação ou má-fé e desprezo pela criança carente a quem dizem defender.

Muitos podem ter condições financeiras para adoptar uma criança, mas são incapazes de prover suas necessidades afectivas e segurança emocional.

A maioria dos que adoptam um animal visa preencher um vazio em sua vida.
Pessoas idosas, muitas vezes marginalizadas pelas próprias famílias, têm no animalzinho de estimação talvez sua única razão para continuar vivendo.
Há inúmeros registros de gente que superou a depressão graças ao convívio com animais de estimação.

O contacto com eles tem sido preconizado como um excelente auxiliar no tratamento de autistas.
Finalmente, não são apenas as dondocas que frequentam as clínicas veterinárias.
Pessoas humildes passam apertado para levar ao seu bichinho o atendimento médico.
O respeito, o afecto e o cuidado com os animais não eliminam a necessidade de atenção para com o ser humano.
Pelo contrário, aprimoram e complementam a capacidade de nos relacionar com os semelhantes.
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2/2005
Autor: Dr. José Ricardo Henz, veterinário, Fortaleza - Ceará

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publicado por LauraBM às 00:45
Quarta-feira, 02 DE Março DE 2005

Caça às baleias? De novo?

baleia_desenhada.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Portugal pressionado para salvar baleias enquanto decorrem conversações secretas na Comissão Baleeira Internacional para recomeçar caça à baleia
24 de Novembro de 2004

Contacto para Imprensa - Miguel Moutinho – 96 235 81 83 (Dir. Executivo da ANIMAL)

A WhaleWatch – uma coligação de 140 organizações não-governamentais de mais de 55 países representada em Portugal pela ANIMAL – está a pedir ao Governo Português que declare publicamente a sua oposição à caça comercial às baleias, enquanto uma delegação portuguesa se prepara para participar numa reunião que decorre esta semana na Suécia, para finalizar os planos para que esta caça seja retomada.

Representantes governamentais de Portugal e de outros países reunir-se-ão num encontro fechado da Comissão Baleeira Internacional (CBI), que decorrerá em Borgholm, Suécia, entre 29 de Novembro e 1 de Dezembro. Este encontro tem como objectivo estabelecer um acordo acerca de um controverso pacote de medidas – o Sistema de Gestão Revista (SGR) – que visa levantar a proibição actualmente vigente da caça comercial às baleias.

Falando em nome da WhaleWatch, Miguel Moutinho, Director Executivo da ANIMAL, comentou, “Qualquer acordo acerca da caça às baleias não é mais do que um apoio internacional à crueldade desnecessária. O SGR irá dar carta branca à caça comercial às baleias. É tão simples quanto isso. A questão coloca-se nestes termos: o Governo Português quererá o sangue das baleias nas suas mãos, ao apoiar o recomeço de uma indústria desnecessária e assim condenar incontáveis milhares de baleias a uma matança cruel?”.

Portugal, membro da Comissão Baleeira Internacional, está, aparentemente, a preparar-se secretamente para se declarar de acordo com o recomeço da caça comercial às baleias. Numa reunião da CBI em Julho deste ano, Portugal foi um dos países que votou a favor de uma resolução que pede que as negociações acerca do Sistema de Gestão Revista estejam terminadas a tempo desta medida ser considerada para possível adopção na reunião da CBI em 2005, na Coreia do Sul.

“Com menos do que uma mão cheia de votos a serem precisos para agitar o balanço entre os países que se opõem e que apoiam a caça às baleias no seio da Comissão Baleeira Internacional, o futuro das baleias no mundo está em risco e a ser decidido como nunca antes. O destino das baleias no mundo está agora nas mãos dos representantes governamentais de Portugal e de outros países, que participarão na reunião da próxima semana”, declarou Miguel Moutinho.

As dificuldades inerentes a conseguir matar imediatamente baleias – o que, supostamente, seria menos cruel e que é alegado pelos defensores da caça às baleias – são evidentes, atendendo ao facto de, na caça às baleias – seja comercial ou supostamente científica –, a duração média estimada para a morte dos animais acontecer é de mais de dois minutos, com várias baleias a levarem mais de uma hora para morrerem.

www.WhaleWatch.org

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publicado por LauraBM às 15:37
Quarta-feira, 03 DE Março DE 2004

Respeite a vida no planeta!

focas_respeiteavida.jpg

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publicado por LauraBM às 18:05
Terça-feira, 02 DE Março DE 2004

Poema - Choro de raiva!

Foto da matança anual de milhares de focas, permitida pelo governo canadiano

focas_matanca.jpg

 

Não perguntem porque choro,
eu não quero responder.
Não me interpelem. Me arrogo
o direito de sofrer.

Soluçando, impotente,
cerro as mãos, faço doer-me.
Cravo as unhas; e nas palmas,
sinto o seu sangue escorrer-me.

Não me perguntem também
porque sofro depressões.
Sofro! É tudo quanto sei!
Saibam que tenho razões!

Não perguntem porque vivo
sentindo-me amargurada.
Olho à volta e... todo o dia
sofro impotente, calada.

Não perguntem porque choro.
Não perguntem porque matam.
Interpelem esses homens
que as Leis de Deus desacatam!

Não perguntem aos vindouros
porque tudo permitimos.
Olhos e ouvidos cerrados,
nada escutámos nem vimos.
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5/05/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

ASSOCIAÇÕES ANIMAIS E NOTICIOSAS
www.esmas.com/noticierostelevisa/internacionales/356811.html   www.gan.ca/en/campaigns/wildlife/sealhunt/factsheets/blueback_quotes.htm  www.gan.ca/en/campaigns/wildlife/sealhunt/whatwedo.htm  www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=40269  www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=21446  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal1.html  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal2.html  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal3.html  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal4.html  www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=12232  www.gan.ca/en/campaigns/wildlife/sealhunt/sealgallery.htm www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=40271

publicado por LauraBM às 01:32

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