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Antiguidades óptimas

UTOPIA ANIMAL

“Sem defesa, sem voz e sem protesto, os animais vão sumindo, um a um, abatidos, baleados , encurralados em becos sem saída, banidos até os limites dos campos habitáveis.
Antes que tudo se perca, é necessário acordar do pesadelo para que possamos continuar sonhando.
Trabalhar com o inconsciente, compreender a verdade profunda dos instintos e da alma, perceber a presença do divino dos olhos de um animal.
Essa talvez seja a última utopia pela qual ainda possa valer a pena dedicar uma vida de estudo e trabalho”.
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Sociólogo Roberto Gambini
Segunda-feira, 25 DE Julho DE 2011

Vizinhos inconscientes - poema

Um dos vizinhos caçou

dois cágados, distraídos,

num campo onde os encontrou. 

Tais vizinhos, só punidos!

 

São animais engraçados,

não fazem mal a ninguém; 

mas, não conseguem escapar

à fúria que o homem tem.

 

Eles não podem correr,

e nem conseguem fugir.

Dentro d'água é que são mais

difíceis de perseguir.

 

São bichinhos pachorrentos,

vagarosos no andar.

Nem servem para comer;

muito menos pra brincar.

 

Pra quê, trazer animais,

retirá-los do seu meio?

Metê-los dentro de casa

pra nosso gáudio? Recreio?

 

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14/03/2003

Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

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Sábado, 10 DE Julho DE 2010

Animais chacinados - Poema

(casos do Brasil)

 

A terra dá muitas voltas.
No azul do céu se compraz
em fazer rodar o mundo
onde, um louco furibundo
mata, em câmaras de gás.

Gente? Não! São animais
nascidos com triste sina,
(porque o mal é de raiz),
e sem culpa, num país
onde ninguém se incrimina.

Adoradores do Diabo,
por tanta maldade feita!
Nero, deixou seguidores.
Hitler, deixou inventores.
E há governante que aceita!!!!!

Amigos dos animais!
Lancem os gritos ao vento...
Ergamos a voz por eles.
E nem mais um voto àqueles
que autorizam tal tormento.

E malditos sejam eles,
que num luxo, a governar,
em carros descomunais
nem vêm os animais
famintos, sós, ao passar.

Guerra, traz medos e ódios!
Ditados? - oiço dizê-los.
Mas não me posso calar.
À LUTA! Vamos lutar
porque eu quero combatê-los!


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20/05/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

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Segunda-feira, 06 DE Julho DE 2009

Maldade e insensatez - poema

A minha vida tem sido uma batalha.
Quanto mais fujo da maldade, mais me calha
ver cenas bem difíceis de observar.
Quisera, eu, mudar a minha casa
para local onde a violência não arrasa
tudo que mexe; ser feliz noutro lugar.

E, tristemente, recordei a cena atroz
que os obrigava a fugir do seu algoz
perus, galos, galinhas dum vizinho.
O filho dele, empunhando a caçadeira
matava, exibindo qual bandeira,
os animais e carregava-os p'lo caminho.

São os instintos maléficos do homem
que lhe permitem caçar e, assim, consomem
tudo que é belo e livre dentro dos países.
Dando guarida aos pequenos terroristas,
ensinam-se a matar. São as conquistas
dos homens de amanhã - uns infelizes!

Vejo-o pegar na malga da comida,
chamar a criação, a quem convida,
e dar-lhes pontapés. Que malvadez!
De fundo tão maldoso, este rapaz,
assusta-me. É preciso homem capaz
de o surrar bem e demonstrar-lhe a insensatez.
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23/08/2007
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958 

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Quinta-feira, 10 DE Julho DE 2008

Guerrilhas: Ninguém lucra, nem os ANIMAIS!

carinho_cao.jpgO problema é que o público e os apoiantes seja lá do que for, transformam tudo em temas radicais.

O tema «ANIMAIS» está a transformar-se numa outra guerra.

Não é que os animais não mereçam; já foram e são por demais desprezados e sacrificados, mas começa a ser problemático.

O ser humano tem uma sede de violência generalizada. É assim com a religião, futebol, política, etc. Tudo acaba em violência. É triste! E no fim, ganhe quem ganhar os votos para a sua causa, ela já foi marcada por confrontos evitáveis.

 

Como apoiante da Associação ANIMAL - http://www.animal.org.pt/ (com banner no meu blog), também através dela me chegam terríveis notícias. Dêem uma olhada e constatem o que vai por esse mundo fora.

Não podemos fugir dos problemas nem meter a cabeça na areia porque as atrocidades continuam.

Só através do conhecimento poderemos combater o mal; mas nem sempre o combate tem que ser violento, há muitas formas de combater.

Ex.:

- Ajudar na divulgação das entidades que tentam proteger os animais e visitar frequentemente as páginas de sites de auxílio.

- Sempre que possível, auxiliar e colaborar nas campanhas de quem pretende ajudá-los: seja monetariamente ou com dádivas variadas (comida, dinheiro, compra de objectos cuja venda reverte a favor dos animais e até a sua presença na campanha).

Não comprar produtos de beleza, ou outros, de firmas que efectuam experiências com animais.

- Não usar peles verdadeiras porque isso só faz com que o sacrifício escusado de inúmeras espécies continue. •

- Não publicitar nem dar guarida às crenças sobre o uso de partes de animais seja a que pretexto for (magia, crendice, etc.) •

- E, acima, de tudo, sempre que haja oportunidade, falar em defesa dos animais.

Convencer os outros que é crime abandoná-los e revelar os tremendos maus tratos de que são vítimas após o seu abandono. Eles não foram habituados a procurar comida e abrigo. Foram criados por nós e não saberão alimentar-se nem defender-se no meio hostil das ruas e estradas. •

Explicar que não adianta abandoná-los, tendo em vista a esperança de encontrarem novos donos que os estimem. Isso é puro auto-convencimento para libertar a consciência pesada.

O fim certo será morrerem atropelados, desidratados, esfomeados, doentes.

•

Se não pode ter um animal ou não sabe qual o tamanho atingido em adulto, e a sua casa é pequena, não adopte nem compre. O resultado será desastroso!  

Cuidado com as raças demasiado nervosas se gosta de calma e sossego. •

Evite comprar animais. Os canis e associações estão cheios deles a precisarem de amigos e novos donos. São grátis e, muitos de raças genuínas, vítimas de abandono. •

Por fim, torne-se sócio de uma entidade protectora. Quem sabe, perto de si tenha alguma? •

TODOS, ainda seremos POUCOS.

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7/2007

Laura B. Martins

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Quinta-feira, 12 DE Julho DE 2007

Crónica: Farra do Boi!

Comentando o artigo abaixo:

Não há desculpa para estes espectáculos que terminam sangrentos. Nem mesmo por haver formas mais cruéis de matar.
O tempo dos romanos já terminou ou deveria ter terminado pelo estudo e consciência adquirida pelo homem, ao longo dos séculos.
Nos matadouros legalizados a forma de adormecer um animal é eléctrica e instantânea, não com marretadas.
Os outros matadouros, se o governo existente governar a 100%, facilmente são detectados e extintos.

Mesmo assim, alguém disse que se os matadouros fossem de vidro, muita gente virava vegetariana.

Divertimentos com animais em que eles são, apupados, encolerizados, amedrontados, etc., não têm desculpa. São divertimentos de gente cruel e cheia de problemas pessoais, de mal com a vida. Triste é ver as gerações futuras expostas a tamanha leviandade!
Divertir-se com um animal só tem motivo se ele entrar na brincadeira em condições iguais ao homem; podendo defender-se ou participar na brincadeira, tal como se faz com um cãozinho.
Cada animal tem uma forma diferente de brincar e entender o que é brincadeira.
Alguns, pela sua condição pouco brincalhona com o homem, só entendem de carinho e palavras mansas; tudo o resto só funciona se for com os da sua própria raça!
Porquê continuar a insistir nestas barbaridades e faltas de respeito para com os animais indefesos?

De quantas mais e melhores armas dispõe o homem menos hipóteses têm os animais de ser entendidos e respeitados, é o que me parece!
Quanto mais fala em entendimento e amor menos o homem respeita os outros habitantes do planeta, quer sejam animais racionais ou irracionais. Impera a hipocrisia!!!!!!!!

Isto lembra-me alguns pretensos amigos da Internet: quanto mais me chamam de querida mais me traem e menos me entendem.
Quem quer, realmente, ser amigo, não é chamando de querida que o consegue. No decorrer do tempo e com a convivência é que o demonstra.  Quase todos os que utilizaram esse termo para comigo, já não existem no meu livro de endereços.

Assim está o homem: quanto mais poderoso... menos consciente do amor ao próximo, mais cínico, invejoso e pior se torna.
Não tardará podermos reerguer as arenas romanas para os sacrifícios humanos porque, para os animais, elas nunca ruíram .
Ah, mundo cão! (Que ofensa para os cães, o maior exemplo de lealdade!!!)
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17/04/2006
Laura B. Martins

Este artigo foi-me repassado via Internet por uma amiga brasileira:
From: coruja-sc-13 em 17/04/2006


O boi da farra
(Cacau Menezes)

Nos jornais do nosso país, na TV de nosso país sempre tem gente criticando Santa Catarina por causa da condenada farra do boi. A não ser que seja vegetariano, você está diante de um hipócrita cínico, desinformado e preconceituoso.
E o boizinho que morre sem ver a luz do sol, esse ninguém tenta proteger? Ou a galinha que não sabe o que é noite?
Para matar um boi, primeiro se dá um disparo na testa com uma pistola de ar comprimido. O tiro deixa o animal desacordado. Ele, então é erguido por uma pata traseira e tem a gasganta cortada. Tem que ser sangrado vivo, para que o sangue seja bombeado para fora do corpo. Esses que são contra a Farra do boi não sabem disso?
No abate clandestino que é 50% da carne que o povo come, o boi é morto com uma marretada na cabeça, com uma marreta de ferro de cinco quilos. O problema (?) da marretada é que não é fácil acertar o boi no primeiro golpe.
E os defensores do boi nada fazem.
Há! você não come carne de boi. Então vamos ver o porco.
O porco tem destino semelhante: o atordoamento é feito com um choque elétrico na cabeça e ele é jogado atordoado, mais vivo, dentro de um tanque de água fervendo para facilitar a retirada dos pêlos. Ainda vivo é pendurado de cabeça para baixo e sangrado pelo pescoço no sentido vertical. A morte é lenta e agonizante.
E os defensores do porco nada fazem?
Há! Você não come carne de porco. E galinha?
As galinhas são presas numa esteira rolante que passa sob um eletrodo. O choque desacorda a ave e, em seguida, uma lâmina corta o seu pescoço. Nas granjas de ovos, pintinhos machos são descartados e viram ração, triturados num lidificador gigante.
E você criticando a Farra do Boi por causa da imprensa e sua campanha.
Onde anda os protetores dos porcos, galinhas, pintinhos, siris (cozidos vivos na água fervente. Olha aqui, hó!!!! Passe longe.

publicado por LauraBM às 17:17
Segunda-feira, 10 DE Julho DE 2006

Jornal "Correio da Manhã"

REDACÇÃO DO JORNAL CORREIO DA MANHÃ jornais_diversos.jpg

Cabanas, 20/11/2002

 

Senhores,
Deram-me uma fotocópia sem data, mas sei que é muito recente, com o seguinte artigo:
• MANIXE alegra os idosos
com a assinatura da D. Branca Abrantes, de Lisboa.
Gostei da parte em que diz que «num gesto de amor, o Centro Social da Penha de França tomou conta do Manixe». Os meus Parabéns ao Centro!

O problema está no início do artigo que diz (e os senhores transcreveram) assim:
• Havia um cão que por várias razões teria que ser abandonado pelos seus donos.
Pergunto-me: - Como pode sair tal frase num jornal diário, lido por tanta gente?
(Nem que fosse apenas lido por uma só pessoa!!!!)
• Como podem os portugueses aprender que os animais não são coisas que se abandonam quando incomodam?
• Que não são trapos velhos!
• Que mesmo para o lixo há locais próprios!

Como pode um órgão de comunicação social, que deveria ser usado para ajudar a educar o público, deixar sair tal frase que faz parecer natural um animal ter que ser abandonado. Ter que ser? Mas o que é isto?
Pois tenham a certeza que assim não deve ser.
Animais não são coisas, são vidas à nossa guarda.
Quando aceitamos um, assumimos um compromisso de o tratar e amar até ao fim da vida dele.
Também não se dão às crianças como se de um boneco se tratasse, o que infelizmente eu vejo muitas vezes.
Pelo contrário, devem ser dados sim, mas tomando a criança o compromisso sério de tratar dele e assim complementar a sua educação de adulto de amanhã.
Pelo cumprimento desse compromisso assumido pela criança terão que zelar os pais. Assim se educam os filhos!

Este tipo de frases, lidas aqui e ali, faz-me lembrar a onda de violência que grassa nas séries e filmes apresentados por todos os canais de TV, e tanto têm contribuído para o desvario de crimes que se verifica no nosso país.
Depois de se ver tanta violência, até parece que é natural ser assim…Violento!!!!!!
Temos os n/jovens transformados em delinquentes e os adultos cada vez mais belicosos.
Por qualquer coisa se puxa de uma arma e se mata ou fere quem quer que seja.
É tudo tão natural nos filmes, não é?

Queiram ter a bondade de, pelo menos, não publicar este tipo de frases que deseduca o público.
Se todos ajudarmos, talvez daqui a uns anos possamos ter um Portugal melhor.
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Laura Martins
(Esta carta foi enviada por mim, ao Jornal Correio da Manhã.
Como é costume nestas coisas, não obtive qualquer resposta)

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Sexta-feira, 15 DE Julho DE 2005

Poema - Não quero ver nascer mais animais!

coelhos_casal.gifA civilização, assim chamada
pelos homens, tomou o lugar de Deus.
A terra foi usada, transformada,
em prol do homem e dos interesses seus.

Esterilizem-se todos os animais!
Amiga deles sou eu, mas eu condeno
gaiolas, zoológicos, quintais,
prisão de cercas, ou o abandono obsceno.

O inverso daquilo que escrevi
também condeno, de forma diferente;
animais de almofadas, pedigree,
penteados e com roupas, quase gente.

Deixem-nos ser aquilo que Deus quer,
deixem viver em função da razão
dos seres vivos, homem ou mulher,
pássaro, crocodilo, gato, cão.

Façam-se vídeos para a posteridade
nos habitates próprios, que inda têm.
Enquanto o homem, por voracidade,
não invade o seu espaço, e a morrer vêm.

Caçados por luxúria, ou por desporto,
são chifres, patas, peles, e o que mais
inventa o homem; tudo acaba morto.
Não quero ver nascer mais animais!
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1/02/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

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Segunda-feira, 20 DE Setembro DE 2004

KEIKO - a orca

Quarta-feira, Dezembro 17, 2003
KEIKO - a orca do filme 'Free Willy' morreu!
Keiko_nadarfrente.JPG
Keiko, a orca que estrelou o filme "Free Willy", morreu com a idade de 27 anos, ao que parece por causa de uma pneumonia, informou este sábado a equipe encarregada de seu retorno ao mar.
A orca faleceu na tarde de sexta-feira, 12/12/2003, sem jamais ter voltado ao estado selvagem, apesar de um grande programa de reabilitação que custou mais de 20 milhões de dólares.
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KEIKO - a orca do filme 'Free Willy'

keiko_saltar.jpg
Não há nada a fazer se não aprendem
as mais elementares leis humanas.
Os homens continuam a fazê-lo:
extinguem penas, pêlos, cascas, barbatanas.

Uns, dizem que a alimentação faz falta,
outros, que querem só domesticar.
Dão-se desculpas, ouvem-se protestos;
mas continua, o homem, a matar.

A ratoeira sempre mais sofisticada,
provém da mente mais terrível e cruel.
É desigual e desleal; sempre apanhada
será a presa, nesta luta sem quartel.

Incólume, nenhum ser vivo escapa.
Qualquer raça, terá morte aparente.
Se não, para alimento, esquartejada,
em cativeiro morrerá, impunemente.

Que mundo incrível, aonde um animal
se ensina, preso, a ver no ser humano
um amigo. E se faz, um Carnaval,
para ser solto neste mundo insano.
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14/12/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

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Segunda-feira, 02 DE Agosto DE 2004

Eternos Lobos... extinção!

A minha homenagem aquele que não se entregou ao domínio do homem.
E por não se deixar dominar está à beira da extinção.
Ao preferir a liberdade de continuar a sua vida e forma extremamente peculiar, já está extinto em 19 países, restando apenas 3 para que se extinga definitivamente.
Respeitemos a sua valentia e amor à liberdade.
Sua excelência O LOBO.

lobos-alcateianeve.jpg

Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz!
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!

Os homens não conseguem suportar
que um bravo ostente tal delicadeza.
Exterminam a eito. E se os enfrentam,
da vulnerabilidade se aproveitam.
Massacram tudo e todos na crueza
das armas conseguidas, num conceito
que a nós todos aflige. E a nobreza...
será sacrificada sem proveito.

Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz!
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!

Sofisticadas armas se inventaram,
de precisão inequívoca. Agudeza
de espírito e imparcialidade,
hoje, apregoa o homem, tristemente.
Donde lhe vem tal ideia e destreza,
não é do coração que traz no peito.
Talvez inveje a graça e a pureza!?
E, contra o reino animal, tem preconceito!

Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz...
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!

lobocabeca8.jpg
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27/12/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

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Sexta-feira, 02 DE Julho DE 2004

Poema - Se tu quiseres!

mulher-setuquiseres.jpgQuando eu me vestir de folhas secas,
menosprezar o luxo, outra roupagem
minha nudez cobrir, com a certeza
de não sacrificar vida selvagem...
Então, os animais irão unir-se
em torno de quem tanto bem lhes quer,
e o bafo de mil bocas reflectir-se
em mim, sem atavios de mulher.

Lianas prenderão os meus cabelos,
anéis e travessões serão de flores;
esta vaidade imensa enriqueceu
o homem, o pior dos predadores.
Mata o traficante cruelmente
raposa, tartaruga, elefante;
não é pior que eu, impunemente
usando esses adornos, triunfante.

Humildemente, peço o meu perdão
em nome de milhares de mulheres.
TU podes acabar com a extinção
de tantos animais, DEUS, se quiseres!...
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24/07/2002
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958

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Terça-feira, 02 DE Março DE 2004

Poema - Choro de raiva!

Foto da matança anual de milhares de focas, permitida pelo governo canadiano

focas_matanca.jpg

 

Não perguntem porque choro,
eu não quero responder.
Não me interpelem. Me arrogo
o direito de sofrer.

Soluçando, impotente,
cerro as mãos, faço doer-me.
Cravo as unhas; e nas palmas,
sinto o seu sangue escorrer-me.

Não me perguntem também
porque sofro depressões.
Sofro! É tudo quanto sei!
Saibam que tenho razões!

Não perguntem porque vivo
sentindo-me amargurada.
Olho à volta e... todo o dia
sofro impotente, calada.

Não perguntem porque choro.
Não perguntem porque matam.
Interpelem esses homens
que as Leis de Deus desacatam!

Não perguntem aos vindouros
porque tudo permitimos.
Olhos e ouvidos cerrados,
nada escutámos nem vimos.
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5/05/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

ASSOCIAÇÕES ANIMAIS E NOTICIOSAS
www.esmas.com/noticierostelevisa/internacionales/356811.html   www.gan.ca/en/campaigns/wildlife/sealhunt/factsheets/blueback_quotes.htm  www.gan.ca/en/campaigns/wildlife/sealhunt/whatwedo.htm  www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=40269  www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=21446  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal1.html  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal2.html  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal3.html  www.animalsvoice.com/PAGES/features/seal4.html  www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=12232  www.gan.ca/en/campaigns/wildlife/sealhunt/sealgallery.htm www.ifaw.org/ifaw/general/default.aspx?oid=40271

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Quinta-feira, 15 DE Janeiro DE 2004

ANIMAIS DESPREZADOS

(não coloquei imagens... 

são demasiado conhecidas por essas ruas)

 


Quero que Deus me ilumine nesta hora de aflição.

Quero que Deus determine novas regras, estas não.

Não servem os fins em vista se a «humanidade» (?), perdida,

ainda quer que eu desista; viva, de tudo, esquecida.

 

Eu vi na rua, perdido, um cão, tão magrinho e só;

desfigurado, aturdido, patinhas tortas, um dó.

Foi, talvez, atropelado tempos atrás. Tinha um olho

saliente, destacado; e muito inchado o sobrolho.

Falhas do pelo, rasinho, negro, sujo; e, também,

muitas carraças e pulgas. Dos «seres humanos» (...) Desdém!

 

Fico doente, enojada, ao ouvir a tacanhez

da resposta que me é dada ano a ano, mês a mês,

por quem possui competências pra solucionar os casos

mais prementes; e, urgências que não devem ter atrasos:

- Dê-me o nome, o telefone, para a participação;

local exacto e, conforme o trabalho, lá irão

os serviços respectivos.

Como se animais ficassem,

(sem estar mortos), inactivos

na rua, até que os buscassem!!!!!!!

 

Pode não haver ninguém, para votar entre mil,

uma Lei que obrigue alguém  a activar um canil?

Neste país de doutores vomitam-se Leis. Papéis

para que os não cumpridores fiquem a salvo, infiéis.

 

Desça do seu automóvel, presidente, vereador,

e ande nas ruas!... Imóvel ficará, perante o horror.

Saibam porque não dormi, me adoece a insensatez.

Animais abandonados... em casa, já tenho 3.

 

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24/06/2003

Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

publicado por LauraBM às 22:32
Sábado, 10 DE Janeiro DE 2004

Carta aberta

Carta aberta aos meus amigos da Internet


Visito diversos sites de Animais e interesso-me pelas notícias inseridas.
Muito especialmente, interesso-me pelas notícias acerca de Animais Abandonados, Perdidos, Achados e... nos canis municipais... PARA ABATER.
(Como se fossem carne de consumo e não umas coisinhas fofas e amigas, para viverem connosco).
Apresento aqui a cópia de um e-mail enviado aos meus amigos da Internet, junto com um outro, recebido, que trazia o seguinte cabeçalho:
Cães para dar - mesmo que não os queiram passem o e-mail SFF, pois estão para ser abatidos no canil........... (segue a lista e respectivas fotos)

Meus amigos:
Sei que pode parecer pouco importante, mas este é um problema nacional e internacional.
Infelizmente ainda se ouve muita gente dizer: - Ora, se não há condições para as pessoas... quanto mais para os animais!...
Pois é! Mas são casos distintos; embora, na prática, seja um caso de saúde pública e humanidade.

Saúde pública porque os animais andam na rua; tal como os n/pés e olhos, as n/crianças e os n/animais de estimação.
Lembram-se? Aqueles nossos animais a quem damos banhinho, levamos ao veterinário, cortamos o pêlo no Verão, podem saltar para as n/camas e cadeirões, (embora a gente jure a pés juntos que não). São tão engraçadinhos, queridos e estimados!...
Pois... levamo-los à rua! E na rua andam os outros: os esfomeados, sedentos, maltratados, pulguentos, carracentos, sujos, feridos, escanzelados e propensos a toda a espécie de doenças, contagiosas ou não e, até mesmo, sofredores de algum pontapé para que se afaste da vista, (olhos que não vêm, coração que não sente!).
As n/crianças que também andam na rua, e se baixam para apanhar do chão toda e qualquer coisa, (sem pensar), e levam as mãos à boca, (sem pensar).
Para não falar do estado em que se vêm alguns animais vadios (nascidos na rua ou abandonados) e, com os olhos, senão mesmo de viva voz, nos interpelam sobre o porquê de tal discriminação e desamor.
Sabemos nós responder-lhes?

E nós próprios, que andamos na rua e trazemos para casa toda a espécie de imundícies, vírus e micróbios, agarradas às solas dos sapatos? E os n/olhos que se fecham perante tal visão, num encolher de ombros impotente? Metemo-nos dentro dos n/carros, fechamos a porta e arrancamos, fugindo, insensatos, duma realidade que incomoda, fere!!!
Mas quando chega a ocasião de trazer para casa um animal de companhia, fazemos o quê? Procuramos entre os amigos, se alguém tem um que possa dar-nos ou corremos para uma loja onde, numa casinha minúscula, enclausurado, cheio de calor, de olhos fixos no vidro da montra, está o animal caríssimo que compramos.
Quanto a mim, estas lojas terminavam de imediato, mais o comércio desregrado de animais. Quem os quisesse teria que se dirigir às quintas, onde os respectivos tratadores e criadores - fiscalizados - senão por amor, pelo menos obrigados, os manteriam nas condições exigidas por Lei.
Se houvesse uma LEI e fosse CUMPRIDA!!!!!


Mas não se levantam vozes, nas Assembleias, contra este estado de coisas.
- Permitimos que o governo ignore o que se passa nas ruas que palmilhamos; ali, bem à nossa porta, ou nos jardins que frequentamos.
- Permitimos que o Governo nada faça para educar e sensibilizar a população.
Os animais não votam, não é verdade?
- Permitimos que as Câmaras nada façam, para dar alojamento condigno a estes animais.
- Permitimo-nos ver animais atropelados, doentes sem que possamos fazer algo, porque as Câmaras não os recebem.
Já tentou entregar numa Câmara um animal vadio? Eu já! Quando telefonei, responderam-me que dissesse onde se encontrava o animal vadio e desse a localização exacta. Depois, quando tivessem tempo, viriam buscá-lo. Talvez na próxima vez que saíssem, com o fim de apanhar animais pelas ruas.
(Como se um animal que ainda consegue deslocar-se, ali ficasse, parado, à espera sabe Deus de quê!)
Neste caso, à espera de ser levado pela carrocinha - hoje é camioneta - dar entrada no canil e ser abatido 8 dias depois. Quando são 8 dias... porque às vezes é menos; embora a legislação 8 dias decrete.
Nem pensasse em metê-lo no carro e levá-lo lá porque não poderiam recebê-lo.
Porquê? - perguntei admirada.
- Porque senão toda a gente desatava a entregar animais, vadios ou não!!!!!!
Pasmei! É então neste país de brandos costumes que vivo?!
Em lugar de brandos não serão ridículos e cruéis?


Por isso, meus amigos, conhecidos e desconhecidos, imploro:
Vão aos canis, resgatar duma morte certa animais que, muitas vezes, até são de pura raça.
Mas olhem que um rafeiro nunca fez mal a ninguém. Pelo contrário, a falta de raça torna-os mais divertidos e espertos. Alguma coisa terão que fazer para superar a falta de raça, não é?
E quanto a resistência... costumam ser muito melhores que os de pedigree; cheio de tiques, nove horas e manias de gente bem (rsssssss).
Não são, de forma alguma, menos que os de malhas certas no lugar certo, orelhas tabeladas e comprimento de corpo e patas medido ao milímetro.
Para não falar daqueles a quem cortam orelhas e cauda, porque assim mandam umas quantas regras; implantadas sabe-se lá porquê, por quem e a troco de quê.

Falo assim porque em minha casa estão:

- o gato Floco de Neve, branco, cruzado de angorá (vivia na rua, ao frio e à chuva, porque os donos achavam que largava muito pêlo dentro de casa)
- a cadela Daisy, cruzada de pastor alemão (vivia na rua, num bairro, aqui perto, fora, talvez, abandonada)
- o cão Monty, cruzado de caniche e cão dágua, encontrado abandonado ao fundo da minha rua (esfomeado e num mar de carraças)

Falo de cátedra, sim senhor!!!!!!! Com muito orgulho!!!!!!!
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10/01/2004
Laura B. Martins

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