Poema - Choro de raiva!
Foto da matança anual de milhares de focas, permitida pelo governo canadiano
Não perguntem porque choro,
eu não quero responder.
Não me interpelem. Me arrogo
o direito de sofrer.
Soluçando, impotente,
cerro as mãos, faço doer-me.
Cravo as unhas; e nas palmas,
sinto o seu sangue escorrer-me.
Não me perguntem também
porque sofro depressões.
Sofro! É tudo quanto sei!
Saibam que tenho razões!
Não perguntem porque vivo
sentindo-me amargurada.
Olho à volta e... todo o dia
sofro impotente, calada.
Não perguntem porque choro.
Não perguntem porque matam.
Interpelem esses homens
que as Leis de Deus desacatam!
Não perguntem aos vindouros
porque tudo permitimos.
Olhos e ouvidos cerrados,
nada escutámos nem vimos.
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5/05/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
ASSOCIAÇÕES ANIMAIS E NOTICIOSAS
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