E você julga que a violência doméstica só diz respeito às pessoas da casa? Desengane-se!
Violência doméstica é tudo o que for usado para perturbar os direitos de pessoas ou animais.
O que dizer de quem acorrenta animais e os deixa lá ficar meses e anos a fio?
Ainda que a alimentação e água não faltem, então e a liberdade? O que é feito das correrias, da alegria de viver, das cambalhotas no ar, dos saltos e investidas quando os donos chegam?
O que é feito do farejamento em todos os cantinhos, da casa e do quintal, das corridas atrás dos pequenos animais, das brincadeiras com as bolas e brinquedos?
Se o seu animal perturba as plantas e flores do quintal ou jardim, meta umas redes. Vai ver que não custa muito se usar um pouco de imaginação e trabalho. Vale a pena!
Eduque o animal para que não estrague e ensine-o a usar os corredores e caminhos ladeados de redes.
Verá que ele aprende e será um animal feliz.
Os animais não foram criados para estarem acorrentados. A sua saúde ressente-se.
Se quer um animal quieto e sem vida, compre um peluche. Se for de corda ou pilhas, melhor ainda. Assim poderá entreter-se e deixar os que têm vida expandir-se à vontade.
O meu jardim é bonito e sempre tive animais. Levo os cães à rua para que façam os chichis e cocós tal como se não tivesse quintal nem jardim.
Se tem um gato, dê-lhe troncos e arranhadores porque ele tem necessidade de afiar as unhas.
Se tem um cão ensine-o e treine-o a obedecer e não estragar os pertences do dono. Eles sabem distinguir aquilo de que os donos gostam e podem aprender a respeitar.
As crianças também aprendem e, mesmo assim, fazem maroteiras.
Prepare-se para isso mas, por amor de Deus, não castre a alegria do seu animal de estimação, castre sim, o animal, mas para que não procrie sem necessidade.
Se não gosta dele, ofereça-o a quem o estime. Será um bem para si e para ele.
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Laura